quinta-feira, 20 de junho de 2019

sobre mim's

Iná, ThaIná, Thaina Iná, Iná Uó ou Thaina Farias, como em registro. 
Todas essas são formas de me chamar, sempre sujeitas a alteração.
Sou artista multINDIEsciplinar, from otherwordly por cualquier calle do meu corpo
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Nasci em Olaria, filha de Maria, das Dores. O primeiro lugar onde morei foi na favela de Parque União, complexo da Maré. Aquele complexo de favelas que se estreita e se alarga ao longo da Avenida, Brasil. De lá do P.U eu saí um pouco antes dos dois anos e fui pra Brás de Pina. Minha mãe comprou uma casa no pé do morro, um morro que até hoje não sei o nome, mas sempre chamavam por ali de Guaporé. Na verdade, Guaporé era uma região. Aos dezenove, eu voltei pro Parque. De lá só saí depois pra morar no Fundão, do lado, na Cidade Universitária, mais especificamente, na Residência Estudantil (Aló). Refiz minha cartografia em Maps aqui

Participei, dos oito aos doze, do Projeto Luar de Dança, primeiro na Paróquia do Bom Jesus (Penha) depois na cede de uma rádio na Vila Cruzeiro. Escolher por viver a arte, me fez buscar pelo meu lugar primeiro. Isso é parte fundamental da minha experiência. No P.U eu frequentava uma igreja Batista, a primeira de lá. Ali vivi uma intensa experiência do aprendizado em artes. Fiz música (piano), fiz dança (no grupo de dança) e cantei durante muitos anos em um coral. 
2009 foi o ano em que conheci a Escola Livre de Dança da Maré (ELDM) que funciona no Centro de Artes da Maré (CAM), em seu início de atividade. Lá passei a fazer aulas de dança contemporânea e a me conectar com essa nova experiência. A imensidão daquele galpão na Bittencourt Sampaio contemplava a necessidade que eu tinha, em mim, de ampliar as minhas possibilidades. Dali em diante, dançar passou a ser o meu desafio e meu ponto principal de integração com a existência. No Galpão integrei o núcleo de formação continuada (Núcleo 2) durante os anos de 2012 a 2014, participando do exercício cênico 'Exercício M, de movimento e de maré' em temporada no Centro de Artes e com únicas apresentações na Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte São Paulo, na Cidade das Artes e na Escola Municipal Artística do Théâtre Jean-Vilar de Vitry-sur-Seine (França). 
Paralelas as atividades na ELDM, iniciei o curso de audiovisual na Escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum! em Ipanema. Já em 2014, no segundo semestre, me torno aluna de Bacharelado em Teoria da Dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro e no ano seguinte a minha entrada na universidade, passo a integrar o Laborátório de Arte e Educação coordenado pela Profa. Dra. Maria Ignez de Souza. No ano de 2017, passo a desenvolver a pesquisa Terra de Bich0 no Projeto de Pesquisa Corpo Estranho coordenado pela Profa. Aline Teixeira, onde permaneço até o ano de 2019. Vinculados também a universidade, integrei  o Movimento de Casas de Estudante (MCE), Centro Acadêmico de Dança (CADAN), Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança coordenado pela Profa. Dra. Lidia Costa, também o Projeto Gênero e Diversidade na Escola coordenado por Jaqueline Gomes de Jesus. 
A minha trajetória em artes está muito relacionada a todas essas tags expostas abaixo, os meus trabalhos funcionam em rede. Me interessa o coletivo-individual, ou melhor, a diversidade singular das composições. Apresento ao lado meus principais trabalhos, com descrições a respeito de todas as proposições e registros. Para informações mais processuais, sugiro uma visita no Hiperblog clicando no banner abaixo desse post e para saber das minhas experiências numa exposição em formato de currículo, clique em "CV", também ao lado.
 
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